PULSEIRAS

As pulseiras surgiram como uma das formas mais antigas de adornos corporais, com evidências do seu uso datando de cerca de 7000 a.C. As primeiras pulseiras foram feitas de materiais naturais como ossos, pedras, conchas, e até dentes de animais, refletindo os recursos disponíveis e as habilidades artesanais das sociedades antigas.

Na Mesopotâmia, uma das primeiras civilizações urbanas do mundo, as pulseiras eram usadas tanto por homens quanto por mulheres. Elas serviam como símbolo de status social e poder. Os sumérios, uma das civilizações mesopotâmicas, desenvolveram técnicas avançadas de metalurgia e joalharia, criando pulseiras de ouro e prata, muitas vezes adornadas com pedras preciosas e semipreciosas. A arte da joalharia suméria influenciou outras culturas da região.

No Egito Antigo, as pulseiras tinham não apenas uma função estética, mas também religiosa e espiritual. Elas eram usadas como amuletos para proteção e tinham significados simbólicos ligados a deuses e crenças egípcias. Por exemplo, as pulseiras com o símbolo do escaravelho eram comuns e acreditava-se que protegiam contra o mal e traziam boa sorte. Os egípcios desenvolveram técnicas sofisticadas de fabricação de jóias, utilizando ouro, prata, pedras preciosas, esmaltes coloridos e técnicas de vidro.

Ao longo da Idade Média, o uso de pulseiras na Europa diminuiu devido à influência da Igreja, que muitas vezes desencorajava o uso de jóias extravagantes. No entanto, durante o Renascimento, houve um renascimento no uso de jóias, incluindo pulseiras, com a redescoberta das técnicas e estilos clássicos.

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@ROSARINHOCRUZJOIAS

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