UMA CAIXINHA DE EMOÇÕES

O traço inconfundível das suas jóias, deve-se em grande parte ao uso exclusivo de materiais nobres como o ouro, diamantes e outras pedras preciosas e também à aproximação estilística à aguarela - arte que também pratica diariamente. O recurso à natureza como inspiração, assim como o uso das transparências, dos fumados e dos esbatidos, num diálogo permanente e inacabado entre aguarela e jóia, são a sua imagem de marca.

Filha do pintor e escultor António Cruz, a sensibilidade para as artes e a veia criativa estão inscritas nos seus genes. Em criança, os seus brinquedos favoritos, eram as telas, os pincéis, o barro e o gesso. Arame, chapas ou parafusos serviam-lhe para conceber as primeiras jóias, numa descoberta que culminaria mais tarde, já na idade adulta, com a passagem pela Escola de Artes Decorativas e um Mestrado em Design de Joalharia na Universidade Católica, após uma licenciatura em Antropologia.

Define-se como “uma caixinha de emoções”, e é autenticidade do seu universo, marcado pelo sentido da elegância que se manifesta através das formas e dos tons e pela capacidade de contar histórias felizes, ricas pelo seu simbolismo, que faz das suas jóias objectos únicos.